Desde que nascemos que fomos habituados a lidar com as novas tecnologias, sendo elas benéficas ou não para nós. Mas a verdade é que hoje em dia tudo gira e depende um pouco das tecnologias, principalmente dos computadores.
Mas a questão que se coloca é se estas tecnologias, principalmente os computadores, são ou não benéficas para as crianças e para os adolescentes que ingressam no Ensino Superior?
Inconscientemente usamos as novas tecnologias como sendo benéficas para a educação dada a sua rapidez, a disponibilização de recursos on-line, o alargamento de uma sala de aula para além das suas paredes. No entanto, nãos serão estas tecnologias redutoras para os alunos visto que os privam das relações com os outros e do seu pensamento crítico? O dito laissez-faire.
O E-learning é uma variável destas novas tecnologias, que consiste em disponibilizar conteúdos e recursos on-line, bem como um atendimento personalizado mas distanciado com os professores. Não obstante, esta ferramenta causa o isolamento social, risco de saúde tais como casos de stress repetitivo, tensão ocular, já para não falar dos perigos das novas tecnologias que ligam as crianças a jogos banais, publicidade inapropriada e publicidade agressiva.
Sendo assim, na nossa opinião, esta ferramenta não deve ser usado como um substituto ao ensino e à educação tradicional, pois para já não se vê nenhum resultado positivo no seu uso.
No que diz respeito ao ensino superior, o E-Learning está a ser usado por empresas para fornecerem cursos e formações on-line, para obterem fins lucrativos, defendendo supostas vantagens neste tipo de ensino, como a flexibilidade, a rapidez, a atenção individualizada, reforço das capacidades informáticas e melhor controlo sobre a aprendizagem por parte dos estudantes.
No nosso caso, o E-Learning foi usado como um simples recurso que serviu de apoio às aulas, onde eram disponibilizados documentos complementares das disciplinas, bem como as classificações de exames e trabalhos realizados ao longo do ano/semestre.
O Second Life é um mundo virtual tridimensional que representa muitos aspectos da vida social e real do ser humano, é por isso que se muitas vezes é denominado de "segunda vida" ou "vida paralela".
Este programa, que é visto como um jogo ou simulador, foi criado em 2003 nos Estados Unidos pela empresa Liden Lab.
O sistema é dividido em duas partes, o cliente e o servidor. O servidor está sempre disponível excepto nos momentos de manutenção. Quanto ao cliente, qualquer um de nós o pode ser, basta fazer um download gratuito no site oficial do Second Life.
O objectivo deste jogo consiste em incentivar cada cliente a encontrar um meio para sobreviver, desta forma os limites de interacção vão além da criatividade de cada um e possibilita a comunicação entre pessoas de todo o mundo bem como o intercâmbio de culturas.
Habitualmente associa-se o Second Life ao entretenimento, no entanto, muitas universidades e empresas utilizam-no para educar e treinar, como por exemplo o ensino de línguas estrangeiras.
Mais uma unidade curricular que está a acabar, e dela penso que tirei muito proveito.
Aprendi a trabalhar melhor em programas que já conhecia, tais como o Microsoft Office PowerPoint, e a trabalhar com programas novos, nomeadamente o Windows MovieMaker, que tenho que admitir que ao início parece um pouco estranho e difícil de trabalhar mas que na realidade é muito fácil e interessante.
Quanto aos conteúdos abordados penso que têm todo o interesse para a minha profissão futura, professora. Averiguamos a importância das novas tecnologias na nossa sociedade e principalmente na educação, no que se refere aos computadores, que fazem parte do dia a dia de quase todos os jovens, e quadros interactivos, que são uma forma de incentivar os alunos e que permitem uma melhor e proveitosa lição. Analisamos ainda o Plano Tecnológico para a Educação e a Integração Curricular das TICs, o que para mim é bastante importante pois tenho que me preparar para enfrentar uma plateia que talvez perceba mais que eu, referindo já aqui a distinção entre nativos e imigrantes digitais, a qual foi analisada na 2ªficha de leitura proposta pela Docente.
Quero ainda salientar a dificuldade inicial de perceber como elaborar um portefólio digital, mas como a 1ªficha de leitura foi sobre esse assunto, penso que consegui perceber qual a sua ideia. Aliás penso que esta uma boa forma de avaliação, pois neste blogue estão quase todos os trabalhos e críticas sobre quase todos os temas que foram debatidos no decorrer da unidade curricular.
Para concluir, quero referir que embora tenha achado todos os trabalhos interessantes gostei particularmente da realização e produção de um vídeo com o meu restante grupo (Sofia Sá e Sofia Dourado).
Agora há que colocar em prática tudo o que aprendemos... e por isso, quase quase a iniciar ;)
Quadros interactivos!!! Afinal o que são, para que servem e como utilizá-los? Numa das aulas de Educação e Multimédia tivemos uma pequena amostra de como trabalhar com eles com o Doutor Paulo Moreira e foi bastante interessante. Claro que como tudo, ao início parece um pouco estranho, pois estamos habituados a usar os quadros pretos de giz. Mas como o vídeo acima retrata os quadros interactivos são uma forma de incentivar e estimular os alunos.
O vídeo visa clarificar a diferença entre os nativos e os imigrantes digitais. Esta diferença foi analisada também por Marc Prensky que referiu algumas possíveis soluções para a comunicação entre os nativos e imigrantes digitais.
Gosto particularmente deste vídeo, do trabalho que foi feito. Foi a primeira vez que eu e o meu habitual grupo fizemos um vídeo e penso que não podia ter corrido melhor. O difícil aliás foi arranjar um tema... depois de o termos escolhido "Números Negativos" passamos à elaboração do guião e depois às filmagens. Em seguida passamos à sua produção com o Windows MovieMaker, mais uma vez não foi fácil começar... mas conseguimos um bom resultado;)
É importante começar por referir que utilizar e recorrer às TIC é diferente de as integrar curricularmente. Isto porque, as TIC podem ser utilizadas para os mais diversos fins sem ter qualquer propósito educativo e não é isso que visa a sua integração.
A integração curricular das TIC implica que o seu uso esteja articulado com o currículo, aliás as próprias TIC devem fazer parte do currículo. Assim, as TIC têm também de “ir ao encontro” da metodologia visando favorecer a aprendizagem dos próprios alunos. A sua integração curricular está também dependente do professor, e por isso estes têm de estar actualizados quanto às novas tecnologias e saber qual o melhor modo de as integrar. É no entanto importante que o professor não olhe para as TIC como um recurso, como uma mera ferramenta, mas sim como algo que ajuda e desenvolve o processo educativo. Claro que para além de visar facilitar e melhorar a aprendizagem a integração das TIC também pretende “familiarizar” os alunos com as mesmas.
No que toca à integração curricular das TIC na Matemática, que é a minha área de estudo, eu acho-a muito importante pois a Matemática torna-se por vezes muito abstracta e de difícil compreensão, e as TIC permitem desmoronar esta ideia. Isto porque, existem vários programas que permitem a visualização de algo que na nossa mente era inconcebível. No entanto, é necessário saber trabalhar com tais programas, e grande parte das vezes as TIC não são integradas porque é desconhecido o seu modo de utilização.
Eu falo por experiência própria, que no ensino secundário tive uma disciplina que introduzia as TIC e me ajudou bastante a saber utilizá-las, e ainda há dias tive uma aula sobre sketchpad, que é um programa que em muito pode ajudar o desenvolvimento do ensino da matemática.
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